segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ViGOREXIA

A Vigorexia é quando uma pessoa vê imagens destorcidas. Como por exemplo, uma pessoa que é muito forte quando se olha em um espelho se acha muito fraca. A vigorexia é também conhecida como síndrome de adonis. Essa é uma doença que ocorre em homens que mesmo sendo o mestre da ginástica de tanto fazer exercícios e mesmo tendo um corpo escultural e forte não conseguem enxergar isso no espelho. A vigorexia também pode ocorrer em mulheres, mas com uma freqüência bem menor.






A vigorexia geralmente ocorre em pessoas que praticam musculação e também fazem fisiculturismo ao extremo. É muito importante saber que nem todas as pessoas que malham e que fazem fisiculturismo sofrem dessa doença. Algumas pessoas que estão em academias malhando fazem exercícios com exagero e não conseguem enxergar de maneira nenhuma que estão exagerando e nem mesmo conseguem ver que estão fortes. Esses exercícios exagerados se tornam uma obsessão e com isso a pessoa acaba ficando com a vigorexia. Agentes de saúde estão sempre atentos a tudo isso, mas mesmo assim muitos casos não chegam ate o conhecimento deles.





Quando se trata de uma pessoa com vigorexia é bem complicado, pois a obsessão por músculos acaba levando essas pessoas a utilizarem anabolizantes para ficarem cada vez mais musculosos e isso causa danos irreversíveis à saúde. Os anabolizantes fazem muito mal as pessoas e mesmo assim eles não se importam e continuam a usar o produto. Para fazer exercícios físicos é importante sempre procurar um bom médico e essa é uma das muitas dicas de segurança para que se possa malhar sem ter problemas. É muito ruim usar produtos como esses e os maus que podem causar chegam até mesmo a matar pessoas. A pessoa toma anabolizantes fica depressiva e isso não é nada bom para a saúde. Infelizmente comprar esses produtos é muito fácil, pois muitas academias vendem para seus alunos com o intuito de ganhar muito dinheiro e com isso não se preocupam com a saúde de seus alunos que podem estar desenvolvendo um quadro de vigorexia.



domingo, 15 de novembro de 2009

Bulimia


O que é a bulimia?
É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.
Generalidades
Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da anorexia. A rigor o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o binge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vômitos ou laxantes e os pacientes bulímicos que não fazem isso e acabam engordando, esse segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Binge. Os pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso são duas vezes por semana.

Como é o bulímico?
Basicamente é um paciente com vergonha de seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estima baixa. O paciente reconhece o absurdo de seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado, incapaz de conter a si mesmo, por isso vê a si como uma pessoa desprezível. Procura esconder dos outros seus problemas para não o desprezarem também. Quando existe um bom motivo como ganhar muito dinheiro o paciente pode até sujeitar-se a expor seu problema, como vimos no programa Big Brother primeira edição de 2002 na TV Globo. Os pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu peso ou um pouco acima. Tentativas de dieta estão sempre sendo realizadas. Tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vômito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas. Assim como a anorexia a Bumilia geralmente ocorre no adolescente, predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são relacionados a técnicas de emagrecimento. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios. É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estima da paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia.

Tratamento
Os antidepressivos tricíclicos já foram testados e apresentaram respostas parciais, ou seja, os pacientes melhoram, mas não se recuperam completamente. Carbamazepina e lítio também foram testados com uma resposta ainda mais fraca. Os antidepressivos IMAO também apresentam uma melhora similar a dos tricíclicos, porém melhor tolerado pelos pacientes por terem menos efeitos colaterais. Mais recentemente os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem sendo estudados com boas respostas, mas não muito superiores às dos tricíclicos. Os estimulantes por inibirem o apetite também apresentaram bons resultados, mas há poucos estudos a respeito para se embasar uma conduta terapêutica. Muitos pacientes só com psicoterapias apresentam remissão completa. Não há uma abordagem especialmente recomendada. Pode-se indicar a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, terapias de grupo, grupos de auto-ajuda, psicoterapias individuais.

Problemas Clínicos
Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal ou dores.

Anorexia





O que é?
Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva o paciente a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas em volta notarem que o paciente está abaixo do peso, que está magro ou muito magro, o paciente insiste em negar, em emagrecer e perder mais peso. O funcionamento mental de uma forma geral está preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de emagrecimento.
O paciente anorético costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vômito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes.
Aos olhos de quem não conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenômeno mas deve ser levado muito a sério pois 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hostpital geral) morrem por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.
Como é o paciente com anorexia?
O paciente anorético só se destaca pelo seu baixo peso. Isto significa que no seu próprio ambiente as pessoas não notam que um determinado colega está doente, pelo seu comportamento. Mas se forem juntos ao restaurante ficará evidente que algo está errado. O paciente com anorexia não considera seu comportamento errado, até recusa-se a ir ao especialista ou tomar medicações. Como não se considera doente é capaz de falar desembaraçadamente e convictamente para os amigos, colegas e familiares que deve perder peso apesar de sua magreza. No começo as pessoas podem até achar que é uma brincadeira, mas a contínua perda de peso apesar da insistência dos outros em convencer o paciente do contrário, faz soar o alarme. Aí os parentes se assustam e recorrem ao profissional da saúde mental.
Os pacientes com anorexia podem desenvolver um paladar estranho ou estabelecer rituais para a alimentação. Algumas vezes podem ser flagrados comendo escondidos. Isto não invalida necessariamente o diagnóstico embora seja uma atitude suspeita.
Depois de recuperado o próprio paciente, já com seu peso restabelecido e com a recordação de tudo que se passou não sabe explicar porque insistia em perder peso. Na maioria das vezes prefere não tocar no assunto, mas o fato é que nem ele mesmo concorda com a conduta insistente de emagrecer. Essa constatação no entanto não garante que o episódio não volte a acontecer. Depois de recuperados esses pacientes retornam a sua rotina podendo inclusive ficar acima do peso.
Há dois tipos de pacientes com anorexia. Aqueles que restringem a alimentação e emagrecem e aqueles que têm episódios denominados binge. Nesses episódios os pacientes comem descontroladamente até não agüetarem mais e depois vomitam o que comeram. Às vezes a quantidade ingerida foi tão grande que nem é necessário induzir o próprio vômito: o próprio corpo se encarrega de eliminar o conteúdo gástrico. Há casos raros de pacientes que rompem o estômago de tanto comerem.
Qual o curso dessa patologia?
A idade média em que surge o problema são 17 anos. Encontramos muitos primeiros episódios entre os 14 e os 18 anos. Dificilmente começa depois dos 40 anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desencadeiam a anorexia, como perda de emprego, mudança de cidade, etc. Não podemos afirmar que os eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida, outros apresentam mais do que isso. Não temos por enquanto meios de saber se o problema voltará ou não para cada paciente: sua recidiva é imprevisível. Alguns podem passar anos em anorexia, numa forma que não seja incompatível com a vida mas também sem restabelecer o peso ideal. Mantendo-se inclusive a auto-imagem distorcida. A internação para a reposição de nutrientes é recomendada quando os pacientes atingem um nível crítico de risco para a própria saúde.
Sobre quem a anorexia costuma incidir?
As mulheres são largamente mais acometidas pela anorexia, entre 90 e 95% dos casos são mulheres. A faixa etária mais comum é a dos adultos jovens e adolescentes podendo atingir até a infância, o que é bem menos comum. A anorexia é especialmente mais grave na fase de crescimento porque pode comprometer o ganho esperado para a pessoa, resultando numa estatura menor do que a que seria alcançada caso não houvesse anorexia. Na fase de crescimento há uma necessidade maior de ganho calórico: se isso não é obtido a pessoa cresce menos do que cresceria com a alimentação normal. Caso o episódio dure poucos meses o crescimento pode ser compensado. Sendo muito prolongado impedirá o alcance da altura geneticamente determinada. Na população geral a anorexia atinge aproximadamente 0,5%, mas suspeita-se que nos últimos anos o número de casos de anorexia venha aumentando. Ainda é cedo para se afirmar que isto se deva ao modelo de mulher magra como o mais atraente, divulgado pela mídia, esta hipótese está sendo extensivamente pesquisada. Para se confirmar se a incidência está crescendo são necessários anos de estudo e acompanhamento da incidência, o que significa um procedimento caro e demorado. Só depois de se confirmar que o índice de anorexia está aumentando é que se poderá pesquisar as possíveis causas envolvidas. Até bem pouco tempo acreditava-se que a anorexia acontecia mais nas sociedades industrializadas. Na verdade houve falta de estudos nas sociedades em desenvolvimento. Os primeiros estudos nesse sentido começaram a ser feitos recentemente e constatou-se que a anorexia está presente também nas populações desfavorecidas e isoladas das propagandas do corpo magro.
Tratamento
O tratamento da anorexia continua sendo difícil. Não há medicamentos específicos que restabeleçam a correta percepção da imagem corporal ou desejo de perder peso. Por enquanto as medicações têm sido paliativos. As mais recomendadas são os antidepressivos tricíclicos (possuem como efeito colateral o ganho de peso). Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina têm sido estudados mas devem ser usados com cuidado uma vez que podem contribuir com a redução do apetite. É bom ressaltar que os pacientes com anorexia têm o apetite normal, ou seja, sentem a mesma fome que qualquer pessoa. O problema é que apesar da fome se recusam a comer. As psicoterapias podem e devem ser usadas, tanto individuais como em grupo ou em família.A indicação dependerá do profissional responsável. Por enquanto não há uma técnica especialmente eficaz. Forçar a alimentação não deve ser feita de forma rotineira. Só quando o nível de desnutrição é ameaçador. Forçar alimentação significa internar o paciente e fornecer alimentos líquidos através de sonda naso-gástrica. Geralmente quando se chega a isso torna-se necessário também conter (amarrar) o paciente no leito para que ele não retire a sonda.

Dismorfico Corporal

O distúrbio dismórfico corporal (DDC) é caracterizado por uma preocupação excessiva com um defeito real ou imaginário na aparência física de uma pessoa. As pessoas com DDC têm uma visão distorcida e exagerada de sua aparência e são obcecados com as características físicas reais ou marcas perceptíveis, como uma certa característica facial ou imperfeições na pele. Em geral, eles se acham feios ou desfigurados. As pessoas com o distúrbio geralmente têm problemas em controlar os pensamentos negativos sobre sua aparência, mesmo quando outras pessoas afirmam que elas estão bem e que essas falhas nem aparecem.

Este é um tipo de distúrbio somatoforme, caracterizado por sintomas físicos que sugerem uma patologia. Porém, uma avaliação médica não revela nenhuma causa de base para os sintomas físicos. O distúrbio dismórfico corporal deixa as pessoas com excesso de ansiedade e desconforto, geralmente comprometendo sua vida social e seu desempenho na escola e no trabalho. As pessoas com este disturbio podem achar difícil conhecer novas pessoas ou fazer amigos devido ao medo que têm de que a sua aparência possa ser julgada de modo negativo. Nos casos graves, uma pessoa pode limitar o contato com outras, para evitar que os outros percebam seu defeito físico.

O tratamento para este disturbio pode envolver uma abordagem combinada de medicamentos e psicoterapia. Os medicamentos antidepressivos usados junto com a terapia cognitivo-comportamental ajudam as pessoas com DDC a lidar com a obsessão e com a ansiedade de sua aparência, aumentam a confiança em sua aparência e obtêm normalidade em suas vidas social e profissional.

Os sinais e sintomas do distúrbio dismórfico corporal incluem:

· Comparação freqüente da marca ou imperfeição com a dos outros
· Fica checando várias vezes a aparência de uma parte específica do corpo no espelho ou em outras superfícies refletivas.
· Recusam-se a tirar fotografia
· Vestem muita roupa, usam maquiagem ou chapéus para esconder a imperfeiçao.
· Usam as mãos ou ficam em uma posição para esconder o defeito imaginável.
· Tocam com freqüência a imperfeiçao
· Cutucam a pele
· Medem com freqüência o defeito imaginário ou exagerado
· Elaboram rituais para se arrumar
· Fazem muitas pesquisas sobre a parte do corpo com o defeito
· Procuram cirurgia ou outro tratamento médico em vez de recomendações de médicos que dizem que o defeito é mínimo ou não existe e que o tratamento não é necessário.
· Procuram reafirmação do defeito ou tentam convencer os outros de que é anormal ou excessivo.
· Evitam situações sociais em que a marca possa ser notada.
· Sentem-se ansiosos e autoconscientes sobre os outros (fobia social) porque têm o defeito imaginário.

As pessoas com o DDC podem abandonar a escola, o trabalho ou evitar sair de casa. Nos casos mais graves, as pessoas com DDC podem considerar, ou até tentar, o suicídio.

Auto Cuidado

Alguns passos podem ajudar a aproveitar mais os cuidados médicos e superar o distúrbio dismórfico corporal:

· Siga a programação do medicamento
Para sacar o melhor proveito do medicamento, é importante seguir as instruções corretamente. Isso significa tomar o remédio certo na dose certa, nos intervalos de tempo certos, durante o tempo prescrito. Os efeitos negativos podem ser resultados de tomar muito ou pouco remédio ou tomar com muita ou pouca freqüência.

· Não pule as sessões de terapia
O processo terapêutico pode ser desanimador e desconfortável, especialmente no começo. Mas em poucas semanas, o paciente começa a ter uma melhora nos sintomas, inclusive alívio do sofrimento, melhor habilidade para tomar decisões, relacionamentos melhores e novas habilidades de lidar com as coisas.

· Envolva a família
Dê a eles materiais que expliquem a DDC e encoraje-os a unir-se aos grupos de apoio com o paciente. Os grupos de apoio podem ser encontrados na comunidade ou pela Internet.

Hipocondria


Uma pessoa hipocondríaca apresenta medos e preocupações fortes com a idéia de ter uma doença grave. As idéias surgem normalmente por alguma sensação que a pessoa sente no organismo insignificativas. Essa pessoa então passa a procurar intensamente um médico e serviços de saúde para que possa ter certeza de que não tem uma doença grave.

Uma pessoa hipocondríaca mesmo fazendo exames e os mesmos dando resultados negativos, acha que os mesmos podem estar errados e continuam numa busca incessante para ter certeza de que não existe uma doença grave.

Normalmente, uma pessoa hipocondríaca se sente incompreendida pelos familiares e principalmente pelo médico pelo fato de sempre achar que tem uma doença grave e que o médico não entende ou não acredita no que está sentindo.

Até os dias atuais não se conhece medicamentos capazes de ajudar uma pessoa hipocondríaca até porque essa pessoa não se acha doente psicologicamente e não permite uma ajuda psiquiatra para que estude mais detalhadamente as características da doença.

Somatoformes

A característica comum dos Transtornos Somatoformes é a presença de sintomas físicos que sugerem uma condição médica geral (daí,o termo somatoforme), porém não são completamente explicados por uma condição médica geral, pelos efeitos diretos de uma substância ou por um outro transtorno mental (por ex., Transtorno de Pânico). Os sintomas devem causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes. Em comparação com os Transtornos Factícios e a Simulação, os sintomas físicos não são intencionais (isto é, não estão sob o controle voluntário). Os Transtornos Somatoformes diferem dos Fatores Psicológicos que Afetam a Condição Médica, na medida em que não existe uma condição médica geral diagnosticável que explique plenamente os sintomas físicos. O agrupamento desses transtornos em uma única seção fundamenta-se mais na utilidade clínica (isto é, a necessidade de excluir condições médicas gerais ocultas ou etiologias induzidas por substâncias para os sintomas físicos) do que em premissas envolvendo uma etiologia ou mecanismo em comum. Esses transtornos são encontrados com freqüência nos contextos médicos gerais. Os seguintes Transtornos Somatoformes são incluídos nesta 1a. parte (em azul):

O Transtorno de Somatização (historicamente chamado de histeria ou síndrome de Briquet) é um transtorno polissintomático que inicia antes dos 30 anos, estende-se por um período de anos e é caracterizado por uma combinação de dor, sintomas gastrintestinais, sexuais e pseudoneurológicos.

O Transtorno Somatoforme Indiferenciado caracteriza-se por queixas físicas inexplicáveis, com duração mínima de 6 meses, abaixo do limiar para um diagnóstico de Transtorno de Somatização.

O Transtorno Conversivo envolve sintomas ou déficits inexplicáveis que afetam a função motora ou sensorial voluntária, sugerindo uma condição neurológica ou outra condição médica geral. Presume-se uma associação de fatores psicológicos com os sintomas e déficits.

O Transtorno Doloroso caracteriza-se por dor como foco predominante de atenção clínica. Além disso, presume-se que fatores psicológicos têm um importante papel em seu início, gravidade, exacerbação ou manutenção. Hipocondria é preocupação com o medo ou a idéia de ter uma doença grave, com base em uma interpretação errônea de sintomas ou funções corporais.

O Transtorno Dismórfico Corporal é a preocupação com um defeito imaginado ou exagerado na aparência física.

O Transtorno de Somatização Sem Outra Especificação é incluído para a codificação de transtornos com sintomas somatoformes que não satisfazem os critérios para qualquer um dos Transtornos Somatoformes.